Vapers não são só dispositivos eletrônicos. Eles foram redesenhados para parecerem inofensivos, desejáveis e até divertidos — principalmente para um público jovem.

Cores neon. Formatos pequenos. Sabores doces. Tudo lembra bala, brinquedo ou caneta colorida. Essa estética não é acaso — é uma estratégia de disfarce. “Dispositivo”, “vape pen”, “menos mal que cigarro”. A indústria do tabaco se vestiu de inovação para voltar ao jogo. Agora, com storytelling de futuro.

O marketing não fala de vício. Não fala de pulmões, nem de dependência química. Fala de liberdade, estilo e “personalização”. O resultado? Adolescentes viciados em nicotina achando que estão “brincando” com vapor de morango. O veneno virou trend.

Quando o produto é fofo demais pra parecer perigoso, desconfie imediatamente. Essa é a nova embalagem do vício: charmosa, colorida, portátil, instagramável e feita pra passar despercebida. Você já reparou em como o design pode manipular desejo e mascarar riscos?

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